Socialismo-Características
- Escola:Adventor Divino De Almeida
profªVanja
Ano:2011
- Socialismo é qualquer uma das várias teorias de organização econômica advogando a propriedade pública e coletiva administrativa dos meios de produção e distribuição de bens e uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos com um método mais igualitário de compensação. O que nos leva ao sociaiismo utópico:
- Socialismo Utópco
- A reação operária aos efeitos da Revolução Industrial fez surgir críticos ao progresso industrial que propunham reformulações sociais e a construção de uma sociedade mais justa.Os primeiros socialistas, ao formularem profundas críticas ao progresso industrial, ainda estavam impregnados de valores liberais. Atacavam os grandes proprietários, mas tinham, em geral, muita estima pelos pequenos, acreditando ser possível haver um acordo entre as classes sociais. Elaboraram soluções que não chegaram, porém, a constituir uma doutrina, e sim modelos idealizados, sendo por isso chamados de utópicos.
- O socialismo moderno surgiu no século xvlll tendo origem na classe intelectual e nos movimentos políticos da classe trabalhadora que criticavam os efeitos da industrialização e da sociedade sobre a propriedade privada. Karl Marx afirmava que o socialismo seria alcançado através da luta de classes e de uma revolução do proletariado, tornando-se a fase de transição do capitalismo para o comunismo.
- A maioria dos socialistas possuem a opinião de que o capitalismo concentra injustamente o poder e a riqueza entre um pequeno segmento da sociedade que controla o capital e deriva a sua riqueza através da exploração, criando uma sociedade desigual, que não oferece oportunidades iguais para todos a fim de maximizar suas potencialidades.
- Friedrich Engels, um dos fundadores da teoria socialista moderna, e o socialista utópico Henri di Saint Simon defendem a criação de uma sociedade que permite a aplicação generalizada das tecnologias modernas de racionalização da atividade econômica, eliminando a anarquia na produção do capitalismo. Isto irá permitir que a riqueza e o poder sejam distribuídos com base na quantidade de trabalho despendido na produção, embora não haja discordância entre os socialistas sobre como e em que medida isso poderia ser conseguido.
- Anarquismo
- Outra corrente socialista surgida no século XIX foi o anarquismo.Pregava a supressão de toda e qualquer forma de governo, defendendo a liberdade de forma geral. O principal percursor desta doutrina é Pierre-Joseph Proudhon, que se vale dos pressupostos do socialismo utópico (sendo considerado um socialista utópico por alguns historiadores) para criticar os abusos do capitalismo em sua obra O que é a propriedade? (1840). Respeita a pequena propriedade e propõe a criação de cooperativas e de bancos que concedessem empréstimos a juros zero aos empreendimentos produtivos, além de crédito gratuito aos trabalhadores. Proudhon foi o primeiro anarquista auto-proclamado, apesar de ser considerado um socialista utópico pelos marxistas, rótulo que jamais aceitou.
- O socialismo não é uma filosofia concreta da doutrina fixa e programa; seus ramos defendem um certo grau de intervencionismo social e racionalização económica (geralmente sob a forma de planejamento econômico), às vezes opostos entre si. Uma característica de divisão do movimento socialista é a divisão entre reformistas e revolucionários sobre como uma economia socialista deveria ser estabelecida. Alguns socialistas defendem a nacionalização completa dos meios de produção, distribuição e troca, outros defendem o controle estatal do capital no âmbito de uma economia de mercado.
- Socialistas inspirados no modelo soviético de desenvolvimento econômico têm defendido a criação de economias de planejamento central dirigido por um Estado que controla todos os meios de produção. Sociais democratas propõem a nacionalização seletiva das principais indústrias nacionais nas economias mistas, mantendo a propriedade privada do capital da empresa e de empresas privadas. Social democratas também promovem programas sociais financiados pelos impostos e regulação dos mercados. Muitos democratas sociais, especialmente nos estados de bem-estar europeus, referem-se a si mesmos como socialistas. O socialismo libertário (incluindo o anarquismo social e o marxismo libertário) rejeita o controle estatal e de propriedade da economia e defende a propriedade coletiva direta dos meios de produção através de conselhos cooperativos de trabalhadores e da democracia local de trabalho.
- O socialismo moderno se originou no século XVIII em movimentos políticos intelectuais e da classe trabalhadora, criticando os efeitos da industrialização e da propriedade privada na sociedade. Os socialistas utópicos, incluindo Robert Owen (1771-1858), tentaram encontrar formas de criar comunas auto-sustentáveis por secessão de uma sociedade capitalista. Henri de Saint Simon (1760-1825), o primeiro a utilizar o termo socialismo, foi o pensador original que defendia a tecnocracia e o planejamento industrial. Os primeiros socialistas previram um mundo melhor, através da mobilização de tecnologia e combinando-a com uma melhor organização social. Os primeiros pensadores socialistas tendem a favorecer uma autêntica meritocracia combinada com planejamento social racional, enquanto muitos socialistas modernos têm uma abordagem mais igualitária.
- Vladimir Lenin, com base em idéias de Karl Marx, de "baixa" e "alta" fases do socialismo, definiu o "socialismo" como uma fase de transição entre o capitalismo e o comunismo.
- Socialismo científico
- Paralelamente às propostas do socialismo utópico, surgiu o socialismo científico, cujos teóricos propunham compreender a realidade e transformá-la mediante a análise dos mecanismos econômicos e sociais do capitalismo, constituindo, assim, uma proposta revolucionária do proletariado. Daí se origina o termo "científico", uma vez que seus teóricos se baseavam numa análise histórica e filosófica da sociedade, e não apenas nos ideais de justiça social.
- O maior teórico dessa corrente foi o filósofo e economista alemão Karl Marx, que contou com a contribuição do compatriota Friedrich Engels em muitas de suas obras. No Manifesto Comunista (1848), Marx e Engels esboçaram as proposições do socialismo científico, que seriam definidas de forma completa em O Capital, obra mais conhecida de Marx, que causaria uma verdadeira revolução na economia e nas ciências sociais.Entre os princípios expostos na obra, destacam-se uma interpretação sócio-econômica da história, conhecida como materialismo histórico, os conceitos de luta de classes, de mais-valia e de revolução socialista.
- Segundo o materialismo histórico, toda sociedade é determinada, em última instância, por suas condições sócio-econômicas, chamada de "infraestrutura". Adaptadas a ela, as instituições, a política, a ideologia e a cultura como um todo compõem o que Marx chamou de "superestrutura". Um exemplo claro da relação entre essas estruturas é a Revolução Francesa: naquele momento, era necessário transformar a ultrapassada ordem político-jurídica do Antigo Regime (a "superestrutura") para manter a "infraestrutura" vigente.
- A luta de classes, na análise marxista, é o agente capaz de transformar a sociedade. O antagonismo entre dominadores e dominados induz às lutas e às transformações sociais. Em termos sociais, se trata do motor da história humana, só terminando com o aparecimento da sociedade comunista perfeita, onde desapareceria a exploração de classes e as injustiças sociais. Já o conceito de mais-valia corresponde ao valor não-remunerado do trabalho do operário, que é apropriado pelos capitalistas.
- Contra a ordem estabelecida pela sociedade burguesa, Marx considerava inevitável a ação política do operariado organizado, a revolução socialista, que iria inaugurar a construção de uma nova sociedade. Num primeiro momento, o controle do Estado ficaria na mão da ditadura do proletariado, quando ocorreria a socialização dos meios de produção através da eliminação da propriedade privada. Numa etapa posterior, a meta seria o comunismo perfeito, onde todas as desigualdades sociais e econômicas, além do próprio Estado, acabariam.
- Socialismo cristão
- Durante a Revolução Industrial, uma série de teóricos cristãos, como Robert Lamennais, Adolph Wagner e J.D. Maurice, entre outros, lançaram apelos às classes dominantes para que aliviassem os sofrimentos das classes trabalhadoras. Nasceu, dessa forma, o socialismo cristão, uma tentativa de aplicar os ensinamentos de amor e de respeito ao próximo aos problemas sociais gerados pela industrialização.A grande mobilização operárias levou a cúpula da Igreja Católica a definir oficialmente seu papel nos novos problemas sociais.
- Em 1891, o papa Leão XIII lançou a encíclica Rerum Novarum, em que expunha o pensamento social do catolicismo. Nela, reavivava o papel da Igreja como instrumento de reforma e justiça social. Reconhecia o direito à propriedade privada e rejeitava o socialismo científico de Marx, mas condenava a ganância capitalista e a exploração desumana da força de trabalho. O papa propunha que os empregadores reconhecessem os direitos fundamentais dos proletários, como a limitação da jornada de trabalho, o descanso aos fins de semana, o estabelecimento de salários dignos, as férias remuneradas, entre outros. A encíclica recomendava também a intervenção do Estado no mercado privado a fim de melhorar as condições de vida dos trabalhadores nos setores da habitação e da saúde.
- Após a publicação dessa encíclica, a Igreja não mais se desligou da questão social e de suas concepções políticas, caráter reforçado sobretudo após o concílio Vaticano II (1962-1965).
- Socialismo real
- O socialismo posto em prática é chamado de socialismo real.Para o historiador Gilberto Cotrim, se trata de um "socialismo autoritário", devido ao terror político implementado pelos diversos regimes socialistas que existiram no mundo.
- A trejetória do socialismo real começa com a vitória dos bolcheviques na Revolução Russa, o que transformou o país, renomeado de União Soviética, no primeiro estado socialista da história.[16] A partir de 1921, o Partido Comunista instaurou a ditadura no país.[16] A oposição política, dentro e fora do partido, foi proibida, e todos os sindicatos foram unificados e submetidos ao comando do governo federal. Com Josef Stalin, o Partido Comunista passou a reinar de forma absoluta sobre a sociedade. As ordens do Partido eram inquestionáveis e todos deveriam se submeter a elas. A repressão se aprofundou após a derrota de Leon Trótski na disputa pelo controle da União Soviética depois da morte de Vladimir Lenin. Stalin perseguiu violentamente todos que se opusessem a seu regime.] Milhares de cidadãos foram presos, torturados e mortos pela repressão. Mais de cinco milhões de pessoas foram presas[ e estima-se que cerca de 700 mil tenham morrido durante o Grande Expurgo stalinista. De acordo com o historiador britânico Robert Conquest, este número pode ser de duas a três vezes maior.] Assim sendo, a União Soviética perdeu figuras ilustres, executadas como traidores da pátria em eventos que ficariam conhecidos como "julgamentos-espectáculos".Além dos mortos no Grande Expurgo, cerca de 1,8 milhão morreram em gulags.O regime stalinista foi uma das ditaduras mais sangrentas ditaduras do século XX.
- Socialism is an economic system in which the means of production are publicly or commonly owned and controlled co-operatively, or a political philosophy advocating such a system. As a form of social organization, socialism is based on co-operative social relations and self-management; relatively equal power-relations and the reduction or elimination of hierarchy in the management of economic and political affairs.
- Socialist economies are based upon production for use and the direct allocation of economic inputs to satisfy economic demands and human needs (use value); accounting is based on physical quantities of resources, some physical magnitude, or a direct measure of labor-time.[5][6] Goods and services for consumption are distributed through markets, and distribution of income is based on the principle of individual merit/individual contribution.
- Utopian versus scientific
- The distinction between "utopian" and "scientific socialism" was first explicitly made by Friedrich Engels in Socialism: Utopian and Scientific, which contrasted the "utopian pictures of ideal social conditions" of social reformers with the Marxian concept of scientific socialism. Scientific socialism begins with the examination of social and economic phenomena—the empirical study of real processes in society and history.
- For Marxists, the development of capitalism in western Europe provided a material basis for the possibility of bringing about socialism because, according to the Communist Manifesto, "What the bourgeoisie produces above all is its own grave diggers",[52] namely the working class, which must become conscious of the historical objectives set it by society. In Capitalism, Socialism and Democracy, Joseph Schumpeter, an Austrian economist, presents an alternative mechanism of how socialism will come about from a Weberian perspective: the increasing bureaucratisation of society that occurs under capitalism will eventually necessitate state-control to better coordinate economic activity.
- Eduard Bernstein revised this theory to suggest that society is inevitably moving toward socialism, bringing in a mechanical and teleological element to Marxism and initiating the concept of evolutionary socialism. Thorstein Veblen saw socialism as an immediate stage in an ongoing evolutionary process in economics that would result from the natural decay of the system of business enterprise; in contrast to Marx, he did not believe it would be the result of political struggle or revolution by the working class and did not believe it to be the ultimate goal of humanity.
- Utopian socialists establish a set of ideals or goals and present socialism as an alternative to capitalism, with subjectively better attributes. Examples of this form of socialism include Robert Owen's New Harmony community
- Modern socialism originated from an 18th-century intellectual and working class political movement that criticised the effects of industrialisation and private property on society. Utopian socialists such as Robert Owen (1771–1858), tried to found self-sustaining communes by secession from a capitalist society. Henri de Saint Simon (1760–1825), who coined the term socialisme, advocated technocracy and industrial planning. Saint-Simon, Friedrich Engels and Karl Marx advocated the creation of a society that allows for the widespread application of modern technology to rationalise economic activity by eliminating the anarchy of capitalist production that results in instability and cyclical crises of overproduction.
Conclusão
Socialismo é uma forma onde não existe direitos,onde todos os meios de produção pertencem à coletividade,em que não existe direito a propriedade privada,porém as desigualdades sociais são pequenas,pois é um período de trandião para o comunismo,que não muito bom para a sociedade.
OBS: Professora não entedi muito bem o trabalho,mas fiz o melhor que pude,claro que poderia estar melhor,mas eu nunca nem tinha ouvido falar da ABNT. Obrigada. Anelise
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